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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Agricultura Lusitana - cultiva a tua cultura



A trilogia iniciada com os projetos ÁGUA MUSA e L4CRAFT, ancorados na ligação craft+design+natureza+território+identidade, complementou-se este ano com o projeto AGRICULTURA LUSITANA - uma reflexão a partir da realidade das Aldeias do Xisto e da cultura lusa, imergindo nos valores do território e do espírito português.

O projeto envolveu cerca de 150 pessoas, entre artesãos, designers e alunos de 9 escolas superiores de design nacionais. Especialistas da antropologia, história, geografia, agricultores, habitantes das aldeias que enriqueceram de conteúdos esta reflexão e representação nacional na Eunique 2015 - International Fair for Applied Arts and Design, em Karlsruhe, na Alemanha.

Mais informações em www.agriculturalusitana.com

http://www.aguamusa.com
http://l4craft.com





























segunda-feira, 29 de julho de 2013

Vídeo do Projecto Equilibrium

Já está disponível para visualização o vídeo do desenvolvimento do Projecto Equilibrium, dos alunos do curso de Design da Universidade de Aveiro, em residência no atelier Íris D'arga em Covas, Vila Nova de Cerveira. Equilibrium é um projeto paralelo à 17ª Bienal de Artes de Vila Nova de Cerveira do qual resultaram duas peças tridimensionais itinerantes que vão percorrer a Vila de Cerveira e a aldeia de Covas. 

Clique aqui para ver o video do Projecto Equilibrium


colaborações e agracecimentos:

terça-feira, 16 de julho de 2013

[ III Living Lab Íris D'Arga 2013 ] Design e Ativismo

O atelier Íris Darga acolheu mais um Living Lab, de 1 a 14 de julho de 2013, e contou com a participação de 6 alunos da Universidade de Aveiro. Nesta edição pretendia-se desenvolver um projeto que envolvesse as áreas do design, do craft e do ativismo social. Deu-se continuidade ao exercício realizado no 2º semestre, ao longo do qual os alunos ganharam competências no âmbito da intervenção criativa e da responsabilidade social do design.


Assim, durante as duas semanas, valorizou-se a interação com a realidade local e procurou-se obter conhecimento científico sobre o património natural e cultural associado ao Rio Minho e Coura. A visita ao Aquamuseu do Rio Minho, orientada pelo biólogo Carlos Antunes e a conversa com o Dr. Rui Esteves, Presidente da Junta de Covas, permitiram-nos compreender os impactos da intervenção humana no ambiente, dando origem ao conceito e argumentos do projeto.

Da residência resultaram então duas peças tridimensionais que simbolizam os equilíbrios ambientais e a intervenção humana, com um enfoque nos territórios hidrográficos do rio Minho e Coura.

A intenção é reavivar a consciência das pessoas para a necessidade de encontrar pontos de equilíbrio ambientais e perpetuá-los no tempo, valorizando o esforço e incentivando ações por parte da população que venham a contribuir para essa estabilidade.


A peça consiste num móbil com três elementos chave.
O seixo, artefacto de pesca; a truta, símbolo da biodiversidade dos rios, e o tronco, que representa a rede hidrográfica.
Na execução recorreu-se a materiais e técnicas locais, como o papier mâché.

Os artefactos são interativos e permitem contactos físicos e emocionais para a descoberta de como é frágil o “equilibrium”.


As peças são itinerantes, sendo que uma delas irá circular pela vila de Cerveira durante a Bienal e a outra pela aldeia de Covas. Cada uma será acolhida durante uma semana num estabelecimento ou espaço público local.

A ESG (Escola Superior Gallaecia) associou-se ao projeto fornecendo apoio multimédia do qual resultou o vídeo onde a Alexandra Valderrama registou todo o processo de trabalho.

O projeto contou também com a colaboração do Aquamuseu de Vila Nova de Cerveira e da Junta de Freguesia de Covas no intuito de fortalecer relações locais.
Equilibrium é um projeto paralelo à 17ª Bienal de Artes de Vila Nova de Cerveira.
O projeto revelou-se muito enriquecedor, principalmente por ter sido aplicado num contexto real, o que nos permitiu pôr em prática os conceitos e métodos estudados no curso. O facto de termos trabalhado na área do ativismo social fez-nos ter uma visão mais alargada do papel do design, explorando o seu carácter interventivo e social.
Os conhecimentos, o know-how e a experiência que o professor partilhou connosco foram fundamentais para apreendermos a metodologia inerente a um projeto de design e para desenvolvermos uma visão crítica sobre o nosso trabalho. Foi um projeto exigente e despertou o nosso sentido de responsabilidade e de pragmatismo.
Nestas duas semanas vivemos bons momentos, desde as refeições em conjunto, acompanhadas pelos relatos das viagens do Professor, aos banhos no tanque e na lagoa, passando por momentos caricatos como o passeio louco de jipe, a visita às minas e o salvamento da cadela.
Os alunos, Inês Seixas, Joana Ventura, João Neves, João Puig, Matilde Horta e Sara Martins.



www.irisdarga.blogspot.com
www.equilibrium.vimeo.com
www.esg.pt
www.jf-covas.com
www.aquamuseu.cm-vncerveira.pt
www.bienaldecerveira.pt/portal/page/portal/fbac/fundacaobienaldecerveira



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Workshop Dome Construction

O workshop Dome Construction, realizado entre 18 e 28 de Julho, no Living Lab Iris Darga, no lugar de Vilares, contou com a participação de sete estudantes de Design da Universidade de Aveiro. O objectivo visava a construção de uma estrutura geodésica que pudesse, de futuro, vir a servir de abrigo. O projecto apareceu no seguimento do estudo das estruturas geodésicas e do pensamento de Buckminster Fuller, desenvolvido ao longo do semestre académico na cadeira de Projecto em Design III, leccionada pelo Designer João Nunes.

Tendo tido contacto com esta temática previamente, o grupo tinha já um conhecimento concreto relativo à geometria, dimensão e capacidade de resistência das estruturas.
Numa primeira fase, analisou-se o terreno disponível onde se iria implantar a dome, de forma a tentar perceber qual o diâmetro adequado. Esta análise passou também pelo estudo da frequência construtiva a adoptar para esta dome, que ficou definida como 3.
Procedeu-se ao dimensionamento estrutural e à pormenorização de desenho com vista à produção dos componentes. Com base nestes cálculos foi feita uma simulação tridimensional usando o Cinema 4D, o que permitiu ter uma melhor noção do resultado final.
Para se conseguir compreender melhor como montar a estrutura, construiu-se uma em dimensões reduzidas. Desta forma percebemos também quais os tipos de tensões que a dome poderia vir a sofrer, nos vários pontos, e quais as cargas suportadas.
Com os desenhos dimensionados, passámos à produção, numa serralharia local, dos diversos componentes metálicos da dome. O material usado foi tubo de ferro galvanizado de secção circular, cortado, esmagado e perfurado. Os acessórios são constituídos por parafusos, varão roscado, porcas, olhais e anilhas, de aço inox.
Na construção da estrutura, começou por se montar três pentágonos que foram depois unidos entre si. A partir daí ergueu-se a estrutura, construindo-se os restantes pentágonos e hexágonos, procedendo-se ao fecho da estrutura.
Antes de se dar por finalizada a construção foram examinados e corrigidos alguns erros existentes.
Verificando-se que a estrutura não se encontrava bem posicionada no terreno, encontrou-se um novo local onde a estrutura foi recolocada.
Por último elevou-se ligeiramente a estrutura, numa tentativa de perceber como se poderá construir um deck e a pavimentação interior.

É de notar que os materiais utilizados foram comprados e transformados recorrendo à pequena indústria local (serralharia, oficina de metais, entre outros), o que demonstra capacidade para um posicionamento no mercado com outro tipo de produtos a que o Design acrescenta valor.

Esta foi a primeira fase da experiência construtiva, a que se seguirão outras, que visam a construção da cobertura e pavimento da dome e o desenho do interior da mesma, que incluirá os próprios artefactos.







Participantes do workshop: Ana Fonseca, Ana Gil, Emiliana Silva, João Castro, João Nunes, Joana Ferreira, Rafael Lemos, Sara Gago.